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12 de novembro, 2020

O que é polissonografia?

O que é polissonografia?

A evolução da tecnologia beneficiou muito a medicina, ampliando as possibilidades de tratamentos e diagnósticos. A polissonografia é um exemplo de exame relativamente recente, já que seu primeiro manual foi publicado em 1969. A partir dela uma nova fronteira foi aberta para que se possa estudar e avaliar a saúde do paciente enquanto ele dorme.

Em uma polissonografia são medidas diferentes atividades realizadas pelo corpo durante o sono. As atividades do cérebro, do coração, do aparelho respiratório e dos músculos são avaliadas durante este teste. Ele permite identificar distúrbios do sono e outros problemas de saúde.

Como é feita uma polissonografia?

Polissonografias eram tradicionalmente realizadas em clínicas de diagnóstico, mas hoje já existe a possibilidade de fazer o exame na própria casa do paciente. Um ponto importante é que quem não optar por uma polissonografia domiciliar, precisará dormir na clínica, pois as aferições são feitas durante o sono.

Ela é um exame indolor e não-invasivo, ou seja, não precisa de cortes ou agulhas para ser feita. Isto não significa que seja um exame confortável, já que durante uma polissonografia uma série de sensores são colocados no corpo do paciente para medir diferentes fatores.

Existem sensores que monitoram a atividade cardíaca, a atividade elétrica do cérebro, a movimentação dos músculos, o esforço respiratório, o nível de oxigênio no sangue e as fases do sono, por exemplo. Assim, é possível identificar anomalias nos movimentos e na quantidade, qualidade e período de sono.

Com o avanço da tecnologia a tendência é que seja possível fazer exames de sono de forma menos desconfortável com a adoção de sensores sem necessidade de fricção.

O que uma polissonografia revela?

Como acabamos de explicar, múltiplos sensores colocados no corpo do paciente medem diferentes funções corporais, por isso, uma polissonografia não serve para indicar apenas um tipo de problema de saúde, mas vários deles, especialmente os ligados ao sono.

Os distúrbios do sono são um mal cada vez mais frequente no mundo contemporâneo e estima-se que acometam mais de 70 milhões de pessoas só no Brasil. Estes distúrbios, como insônia, apneia do sono e síndrome das pernas inquietas, podem ser identificados durante uma polissonografia. Sonambulismo, narcolepsia, paralisia do sono e bruxismo são outros exemplos de distúrbios que o exame também revela.

Como saber se eu preciso fazer uma polissonografia?

Embora tenha se popularizado nos últimos anos, chegando a diferentes regiões do país, a polissonografia não é um exame que costume fazer parte de um check up de rotina. Ele deve ser feito quando existe uma queixa ou suspeita de distúrbio do sono ou de que algo errado acontece durante o sono do paciente. 

Quem deve indicar a necessidade de fazer uma polissonografia é um médico depois de ouvir as queixas e relatos do seu paciente. Por isso, não é você quem deve escolher fazer ou não uma polissonografia, mas o profissional, que pode indicar se este é o exame mais indicado para avaliar a sua saúde.

Se você desconfia que há algo anormal no seu sono, procure um médico especializado em sono ou procure o seu médico de confiança para que possa lhe indicar o exame ou um outro profissional. Lembre-se de informar com detalhes seu estado de saúde atual, suas queixas e seu padrão de sono para que ele possa ter as informações necessárias para decidir entre este ou algum outro exame e traçar um diagnóstico mais preciso.

Se você quer saber mais sobre como os avanços da tecnologia têm ajudado na evolução da medicina do sono, leia também neste link uma entrevista que fizemos com a neurologista Andréa Bacelar, presidente da Associação Brasileira do Sono.

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