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03 de setembro, 2021
Dormir é muito mais do que se deitar, fechar os olhos e descansar por algumas horas. O sono tem uma infinidade de funções que são essenciais para o bom funcionamento do corpo humano. Não existe sequer uma função do seu organismo que não se beneficie de uma noite bem dormida. E nós temos dados sobre o sono para provar.
Em uma sociedade que cada vez mais romantiza o trabalho excessivo, trata o descanso como recompensa e não como necessidade e romantiza a falta de sono, dormir se tornou quase um ato político em defesa do autocuidado.
Dormir menos não é um indício de alta produtividade, muito pelo contrário. O sono insuficiente mina a capacidade produtiva de uma pessoa, diminuindo a sua resposta cognitiva e deixando-a mais lenta, menos alerta, incapaz de tomar decisões racionais e mais suscetível a mudanças de humor repentinas.
Pensando em tudo isso, em agosto o Persono lançou o white paper Sono: A nova fronteira para o desenvolvimento humano, que tem como objetivo dar início a um movimento para que as pessoas vivam melhor por meio do sono de qualidade, conscientizando a sociedade da importância de dormir bem.
Clicando na imagem abaixo você tem acesso a este material. Ele é totalmente gratuito.
Abaixo você conhece algumas das informações e dados sobre o sono mais relevantes do white paper.
Um estudo da Universidade do Texas mostrou que o cuidado preventivo com a saúde poderia economizar até 4,4 bilhões de dólares em atendimentos emergenciais.
Já o British Medical Journal tem uma pesquisa que aponta que 37 milhões de mortes poderiam ser evitadas até 2025 com investimentos em saúde preventiva. São números chocantes.
Nos Estados Unidos, 90% dos gastos com saúde acontecem com pessoas que têm doenças crônicas, físicas ou mentais. Tratar esse grupo antes que ele necessite de atendimento mais complexo e de urgência é menos custoso e ainda desafoga o sistema hospitalar muitas vezes evitando que ele sequer aconteça.
Como a qualidade do sono está diretamente conectada a uma lista interminável de doenças, cuidar do sono faz parte deste cuidado preventivo. O tema, porém, fica de fora da maioria das consultas médicas.
O número exato é o seguinte: 45% da população sofre com a privação do sono. Isso representa 3,4 bilhões de pessoas ao redor do mundo.
A proporção é similar no Brasil. Por aqui, de acordo com o Ministério da saúde, cerca de 40% das pessoas têm algum tipo de distúrbio do sono. É um número muito alto.
É possível dizer, sem medo de exageros, que vivemos uma pandemia silenciosa: o dormir mal, que traz prejuízos ao indivíduo e à sociedade como um todo.
Sabe aquele infame “trabalhe enquanto eles dormem”? É infame porque merece ser. Dormir mal não apenas dizima a produtividade de uma pessoa como afeta economicamente o mundo.
O PIB global sofre uma queda de 680 bilhões de dólares por ano diretamente relacionada a problemas do sono. Isso que nesse cálculo entram apenas Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Japão e Alemanha.
Dentre estes, o maior problema está no Japão, onde o impacto econômico da privação do sono é de 2,92% do PIB. Por lá, o problema dessa exaustão constante obrigou o governo a criar incentivos para que as empresas dessem mais folgas aos trabalhadores. O objetivo maior é reduzir o número de karoshi, as mortes por excesso de trabalho.
Por ano, no mundo, 745 mil pessoas morrem em decorrência de jornadas laborais exaustivas.
“Quantas horas eu preciso dormir” é possivelmente a pergunta sobre sono mais feita ao Google. O buscador responde com um tsunami de resultados: mais de 230 milhões de links.
Só que essa é uma pergunta sem resposta exata, já que ela depende de vários fatores, da genética às atividades sociais. Uma pessoa adulta, em média, precisa de 7 a 9 horas de sono por noite, mas isso pode variar.
Durma você sete, oito ou nove horas por noite, saiba que você é cada vez mais raro na sociedade, já que cada ano que passa dormimos cada vez menos.
No início do século XX, apenas 2% da população mundial dormia menos de 6 horas por noite. Hoje, no século XXI, esse número já saltou para mais de 30%. Singapura, Japão e Brasil são, em média, os países com as noites de sono mais curtas do mundo (7 horas e 24 minutos, 7 horas e 30 minutos e 7 horas e 36 minutos, respectivamente).
O Persono nasce da iniciativa de unir conteúdo e tecnologia para levar o sono de qualidade para o maior número de pessoas possíveis por meio dos pilares de acessibilidade, transparência e confiança.
Todos merecem sono e sono de qualidade e nós estamos aqui para isso, só que ainda não damos ao tempo que passamos na cama o valor que ele merece. Enquanto sabemos quais são as marcas que dominam os segmentos de nutrição e fitness (aliás, o Brasil é o segundo país do mundo com mais academias de ginástica, atrás apenas dos EUA), quem ocupa o espaço do sono?
Apesar desse “desconhecimento”, o chamado Mercado Global do Sono corresponde a quase 25% do mercado de bem-estar, que vale 1,7 trilhões de dólares. E ainda assim não falamos dele o suficiente.
Qual foi a última vez que você parou pra pensar se você está dormindo bem e como isso impacta a sua saúde como faz com a alimentação e os exercícios físicos? Isso não acontece para a maioria das pessoas.
Chegou a vez do sono, de falarmos sobre dormir bem. No Persono, realmente acreditamos que o sono é a nova fronteira para o desenvolvimento humano. Continue acompanhando o nosso conteúdo que, muito em breve, você terá novidades importantes.
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