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10 de junho, 2022

Riscos da automedicação: o que pode acontecer sem orientação médica

Riscos da automedicação: o que pode acontecer sem orientação médica

Aqui no Persono sempre falamos da importância de consultar um profissional de saúde para diagnosticar e indicar o melhor tratamento para problemas relacionados ao sono. Nesse post sobre riscos da automedicação não seria diferente. Os médicos são os profissionais que vão indicar os medicamentos ideais para o que quer que você esteja sentindo.

Ignorar um especialista e se automedicar pode piorar a saúde. Além do remédio ideal para melhorar a condição do paciente, o médico saberá indicar a dose certa. De acordo com dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os medicamentos são responsáveis por 30% das intoxicações humanas no país

Os riscos da automedicação – que é o ato de se medicar sem orientação médica – são muitos. Afinal nem todo remédio serve para todo mundo igualmente, assim como as dosagens são diferentes para cada pessoa.

A diferença entre medicamento e remédio

Precisamos explicar a diferença entre medicamento e remédio porque é comum as pessoas acharem que são a mesma coisa. Na verdade, os remédios são tipos de tratamentos ou produtos usados para ajudar a curar ou amenizar um problema de saúde

Fisioterapia, chás caseiros e medicamentos são exemplos de diferentes tipos de remédios, o que significa que nem todo remédio é um medicamento. No Brasil, para um produto ser considerado medicamento, é necessário registro da Anvisa. Esse trabalho é feito pela Agência para garantir a qualidade, segurança e eficácia dos produtos com o objetivo de contribuir para o uso terapeuticamente correto.

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E os medicamentos fitoterápicos?

Os fitoterápicos são medicamentos que têm como matéria-prima ativa os vegetais. Eles também são regulamentados pela Anvisa. E não é por ser “mais natural” que eles podem ser consumidos de qualquer forma.

Os riscos da automedicação de fitoterápicos também são semelhantes ao de qualquer outra medicação. Sem acompanhamento médico, eles podem causar intoxicações, enjoos, irritações, inchaços e até a morte.

Algumas pessoas confundem fitoterápicos com plantas medicinais. Existe uma diferença entre os dois. Os fitoterápicos são a planta medicinal industrializada no intuito de obter um medicamento.

Quais os riscos da automedicação

Tendo em mente o conceito de medicamentos e sabendo que os fitoterápicos também não devem ser consumidos sem acompanhamento médico, mostraremos quatro riscos da automedicação.

Alergias

Medicamentos podem causar alergias, assim como alimentos. Ao se medicar sem orientação do profissional médico, o doente corre o risco de piorar seu quadro apresentando reações alérgicas a alguma substância que faz parte da fórmula do medicamento. Em uma crise de alergia a medicamentos, a pessoa pode apresentar:

  • Febre;
  • Vermelhidão, caroços, inchaço ou coceira na pele;
  • Constrição das vias aéreas e sibilos (chiados no peito);
  • Inchaço de tecidos, como a laringe e a abertura entre as cordas vocais (que se fecha para interromper o fluxo de ar para os pulmões), o que dificulta a respiração;
  • Queda da pressão arterial, chegando a níveis que podem ser perigosamente baixos.

Atrapalhar o diagnóstico de outras doenças

Tomar medicamentos por conta própria pode mascarar o diagnóstico de algumas doenças no seu estágio inicial. Um exemplo é o da apendicite aguda. O doente sente dores, começa a se medicar com antibióticos e como consequência acaba agravando um problema que poderia ser resolvido de forma simples.

Interação medicamentosa

Quando você vai a uma consulta ou emergência, não é à toa que o médico pergunta seu histórico de saúde, se faz uso de algum medicamento e qual sua dieta. Essas informações são necessárias para que o profissional sugira um tratamento que evite interações medicamentosas, que é um efeito no qual o medicamento age diferente de como deveria. 

Quando nos medicamos por conta própria, não temos conhecimento para saber o que um medicamento pode causar ao ser misturado com outro ou com nutrientes que consumimos no dia a dia. Os resultados das interações podem causar:

  • Efeitos colaterais ou toxicidade, pois existe a possibilidade de aumentar a ação de um ou mais medicamentos;
  • Insucesso do tratamento, pois o medicamento pode diminuir a ação de outros.

Dependência

Por fim, os medicamentos podem causar vícios, assim como o álcool e o cigarro, se tomadas por um tempo além do que deveria e em doses incorretas. As consequências da dependência química em medicamentos geram os riscos da automedicação já listados acima: alergias, dificuldades em realizar o diagnóstico de outras doenças e interação medicamentosa. 

+ Leia mais: Vigorexia: quando treinar e levantar peso vira um vício perigoso

Cuidados com os medicamentos

Os medicamentos não são como qualquer produto. As orientações médicas devem ser seguidas sempre que for necessário o uso de alguma medicação. O Ministério da Saúde indica cuidados que devemos ter com os medicamentos:

  • Tomar a dose certa na hora certa;
  • Verificar o prazo de validade do produto. Jamais tomar medicamento vencido;
  • Não tomar medicamento sem rótulo;
  • Evitar tomar medicamento no escuro para não confundir com outro;
  • Guardar a bula próxima ao medicamento;
  • Deixar os medicamentos fora do alcance das crianças;
  • Não guardar medicamentos em lugares úmidos, como banheiros.

Além de todas essas dicas, tenha cuidado com você mesmo. Nem sempre os médicos vão indicar medicamentos. Outros remédios podem ajudar a curar uma doença. Consulte sempre um profissional especializado.

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